quinta-feira, 3 de junho de 2010

Entrevista da Miley para Yes! Teen

Confira uma entrevista que a Miley deu para a revista Yes! Teen.

Como você se sentiu com esse projeto (A Última Música), já que é bem diferente de Hannah Montana?
Foi bacana por que tudo que já fiz, o programa, apesar de não ser eu mesma, e sim um personagem, ainda tem elementos pessoais que deixavam tudo mais fácil. Foi legal me envolver com algo novo e fazer um filme que não era baseado na Hannah Montana.

Com qual característica da Ronnie você mais se identifica?
Fiquei feliz de participar da parte musical do filme. Não necessariamente cantar, que é algo que todo mundo quer que eu faça. Sempre dizem: "Vamos dar um papel em que ela cante". E eu não queria, necessariamente, fazer isso. Não quero me apoiar sempre nisso. Mas eu me identifico com a música e, de novo, os animais foram bem bacanas, essas coisas que são um pouquinho de mim. O personagem também é muito diferente, mas acho que a música provavelmente foi com o que mais me identifiquei.

Tocar piano mudou, de alguma forma, o seu gosto musical?
Gostaria de continuar com o piano. Não foi apenas aprender piano, mas todo o lado clássico. Entrar em contato com esse estilo de música é algo que nunca pensei que fosse gostar. Foi legal.

Que tipo de cuidado é preciso ter na hora de fazer uma mudança na carreira (deixar Hannah e investir em outros tipos de personagens)?
Bom, antes, na época em que planejamos essa transição, ou seja, quando eu deixaria de fazer Hannah e faria algo diferente, pensava que todo mundo ia dizer: "Bom, isso é o que nós achamos que se deve fazer". E, no fim, passei esses últimos cinco anos como Hannah Montana com todo mundo me dizendo o que fazer. Agora cabe a mim ver o que penso ser certo na minha carreira. Vou na minha própria direção. Tenho que tomar cuidado só de não perder minha identidade e o fator Miley Cyrus ao fazer outros personagens. Ainda quero que eles saibam quem eu sou, mas também quero aumentar o meu público e fazer o que amo. Quero me dar alguns desafios e não ser apenas a mesma pessoa de novo.




























Como você disse, esse é seu primeiro personagem dramático. O que aprendeu dessa experiência?

Acho que uma das coisas que marcou foi quando vi uma das edições finais. Também acho que a coisa de ir lá todos os dias e fazer o melhor que pode, não se apegar demais a nada e deixar todo mundo fazer seu trabalho. Sei que todo mundo faz o seu melhor e farei o meu melhor. Acho que tem que ter ter isso na cabeça sempre, levar dia após dia e compreender que no final haverá uma edição. Essa é a parte mais difícil para mim. Nunca tive isso. Hannah Montana – O Filme era algo que me era muito familiar. Foi interessante ver essa edição porque senti: "Poderia ter feito isso ou aquilo melhor."

Foi muito difícil canalizar sua rebeldia adolescente para essa personagem?
Só tive que baixar a guarda por um tempo e meio que jogar todos os ajustes que eu queria no ano passado na tela. Foi divertido trabalhar e não ser, necessariamente, exatamente o que estava no papel. Senti que Julie Anne (Robinson, diretora do filme) nos deu muita liberdade para colocar nossos toques pessoais ou mesmo falar se algo não parecia confortável tinham coisas que a gente deveria dizer que pensava "eu não acho que isso está certo", ou até mesmo com qualquer outra coisa que estivesse ocorreu no set, ou o as roupas que usamos ou como parecíamos. Me senti muito envolvida. Acho que isso (de não ter que olhar para página e fazer exatamente aquilo que estava escrito), deixou tudo mais fácil. Tivemos espaço para crescer e acrescentar nossas características pessoais ao personagem.

Essa personagem embarca numa jornada e dizem que ela encontra a felicidade a partir da fé, do amor e da amizade. O que pensa sobre a fé?
Fé pode ser qualquer coisa. Pode ser acreditar em você mesmo. Acreditar num ser superior olhando por você. Pode realmente ser qualquer coisa, mas de novo, acho que é ter algo em que se apoiar. A minha personagem não tinha isso e acho que é por isso que ela estava meio triste. Se se vive uma vida solitária é assim que vai se sentir. Como se não conseguisse conquistar nada, como se não fosse boa o suficiente. Acho que é quando tem em quem se apoiar, que no caso da Ronnie foi o Will e o pai dela e as novas amizades. Acho que essas foram as coisas mais importantes e que a fé é ter em quem se apoiar.


A Última Música é uma história com tanta emoção pode facilmente oscilar entre sentimentalismo e melodrama. Como evitou isso?
Bom, acho que em a Julie Anne (diretora) me ajudou. Como esse foi o meu primeiro filme, assim que pensei na minha primeira cena triste já falei: "Ok, bom, meu personagem vai ter que chorar. É o que ela faria". E Julie Anne disse: "Não. Até final do filme ou os próximos 40 minutos não pode ser só choro. Tem que ter alguma dimensão para aquilo." Acho que essa foi a principal coisa que aprendi, ir mais a fundo naquilo e perceber como vai ser quando você assistir uma hora e meia de filme. Não quer ver apenas uma emoção. Quer vê-la passar por tudo aquilo. Quer vê-la levantar a guarda e ter força. Essa foi a parte mais importante. Acho que, provavelmente, foi por isso que Nicholas (roterista) pode ter se preocupado de me ter na equipe, porque eu não era tão experiente, mas Julie Anne me ajudou em relação a isso. As cenas de choro foram fáceis, assim como os momentos em que ela está triste, é fácil derramar lágrimas e chorar. Um pouco mais difícil é achar o que está por trás disso e demonstrar isso a partir do olhar e da linguagem corporal e não apenas o óbvio.

Além disso, você teve que aprender a tocar piano, certo?
Sim, a parte preferida de Julie Anne foi quando falei para ela: "Aprender piano foi tão difícil que demorei dois dias inteiros para aprender". E ela disse: "Você aprendeu piano em duas aulas?". E eu disse: "Pois é, eu sei, é muito difícil\'. E ela: "Nossa, a maioria das pessoas leva mais tempo". Mas acho que é porque já estou acostumada a tocar instrumentos e não tenho medo de mandar mal no começo. Até o final do filme acho que finalmente consegui pegar a música. Levou um tempinho. A culpa é do Greg (Kinnear, que faz o pai de Miley), ele não levava as aulas a sério. Nunca ensaiava. Ele era muito ruim (risos).


Como Liam foi escalado para o filme? "Eu tenho que beijar um cara bem gato", faz parte disso?
Sim, sabe, para o texto de Nicholas (Sparks, roteirista do filme), eu disse que gostava de animais, de música e de australianos gatos. Foi isso que tentei fazê-lo escrever no livro. Foi uma escolha boa e interessante (risos).

E deu certo, né?
Deu super certo e devo muito ao Nicholas (risos).

Liam disse quem, durante as filmagens, vocês costumavam comer muito num mesmo lugar...
Eu me mudaria para a Ilha Tybee (onde o filme foi rodado) só para comer lá toda hora. Definitivamente engordei um pouco (risos). Ele teve que malhar e eu ficava: "Só vou comer enquanto ele estiver na academia". Foi ótimo! Quero voltar para Tybee. Gostei de estar lá. Tinha pizza e muita comida.


Miley, você vai divulgar A Última Música na Austrália?
Não. Liam vai, mas eu não.

Não quis ir?
Não tenho tempo.

Você tem vários cachorros, não é mesmo?
Eu tenho um. Minha avó tem dois. E minha mãe tem vários, até demais.

De quem é essa roupa que você está usando? É uma graça.
Obrigada. Não faço a menor ideia. Simplesmente puxei do meu armário (risos).

Conta pra gente, já tem um próximo projeto para o cinema?
Sim, mas não posso falar.

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